quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Al Gore speech about Future of Life on Earth

Gore Video (Long Version)
Transcribed 7.18.07

There’s an old African proverb that says if you want to move quickly, go alone, but if you want to go far, go together. We have to go far. Quickly.

What we’re facing is, properly understood, a planetary emergency, and the phrase sounds shrill, but it’s accurate. About 20-25% of the CO2 that’s being pumped into the atmosphere every year comes from burning forests. The forests of the Earth, particularly the rainforest, sequester an enormous amount of carbon and provide the unique habitats in which most of the living species on our planet are found. And the encroachment by human activities into the integrity of these areas is causing a loss of living species at a truly alarming rate. We are in danger of pushing the extinction rate up to levels that are comparable to the five great extinction events in the history of life on this planet. This time there’s no asteroid – it’s us.

We are part of that web of life and we destroy its integrity at our own peril.

But I’m optimistic nonetheless, because the political system has one thing in common with the climate system. It is also non-linear. It can cross a tipping point and then suddenly adopt a new and different pattern of dramatic change. I think we’re close to that tipping point.

And Conservation International has played and is playing a key role in so many countries around the world, and where the forests and the rainforests and the coral reefs and the living species and endangered areas are concerned, CI is playing such a crucial role. And the task of weaving together these partnerships and coalitions that cross international boundaries, there again CI is playing a crucial role.

This is the moral challenge of our time, and future generations will look back on the beginning of this 21st century and they will ask one of two questions. Either they will ask, “What in God’s name were they thinking? Didn’t they see what was happening? The scientists were telling them. The evidence was clear.” Or the question they will ask and the one I prefer they ask is, “How did they, at the beginning of the 21st century, find the uncommon moral courage to rise up and meet successfully this challenge that so many said was impossible to solve.”

Abraham Lincoln said in America’s darkest time, “We must disenthrall ourselves, and then we will save our country.” And now again we must disenthrall ourselves, and then we will save our planet.

terça-feira, 24 de julho de 2007

O povo brasileiro trabalha para um governo que não se importa com suas vidas

Você consegue imaginar a vida de um sujeito que chega em casa depois de um dia inteiro de trabalho; antes de sair ainda acessou o site do seu banco para pagar as contas normais de uma residência de classe média (energia/contribuição ilum. públ., água, telefone fixo/internet banda larga), fora o supermercado de ontem, aquela cervejinha com os amigos no final-de-semana e uma chamego à sua garota. Depois de pensar nisso tudo, como um flash em sua cabeça, ainda toma fôlego para entrar em casa, e logo vem a lembrança de coisas domésticas pendentes tais como, trocar a água do bebedouro, trocar o gás que também já acabou e das portas do banheiro e do quarto que não fecham direito. Todas essas coisas envolvem capital, dinheiro, grana, enfim a nossa moeda agora forte, o real. Mas esse é um tema para um texto posterior. O sujeito em casa, depois de se lamentar ao pensar nisso tudo ainda lembra que precisa comprar um step pro seu carro, pois roubaram-o de seu carro, mês e meio atrás, junto com seu óculos escuro, seu CD-player e o celular de um amigo. Sem mais pensar em coisas do trabalho, o que raramente acontece, o tal sujeito toma seu banho, come seu lanche e ao deitar-se é quando sua rotina se fecha num ciclo que se repete diariamente, sistematicamente. Abstendo-se muitas vezes das coisas que lhe dão prazer de viver, como curtir a piscina, fazer churrascos e bater bola com os amigos, fazer muito sexo, obviamente, e uma outra grande quantidade de atividades, que também ‘custam’ (num outro sentido, recompensador) ao sujeito, ele se depara com a incompetência e crueldade dos governantes de seu país, que ficam com uma quantidade enorme de nossas recompensas financeiras, que representa a nossa força, energia é fé empreendidas de hora-em-hora, dia após dia, todos os dias de nossas vidas, e não as dão a mínima importância. Ao entregar uma obra as pressas e mal-acabada, o governo, mais especificamente a Infraero, decretou a morte de mais de 180 pessoas esses dias em São Paulo, para não falar do acidente da Gol em setembro passado. Antes de se entregar completamente ao cansaço e cair no sono, o sujeito fecha os olhos e conclui que trabalha excessivamente para alimentar um governo ignorante, ineficiente ao máximo e que não lhe dá o mínimo retorno imediato, quem dirá à médio-longo, aliás faz quase que completamente ao contrário.

PS. Esse é no mínimo um crime contra a humanidade, contra sua pátria, caro Sr. Lula. Apenas queria lhe informar que muitos estadistas populistas foram, de alguma forma e num tempo depois, massacrados por seus próprios condecoradores.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Bats of Jaú National Park, central Amazônia, Brazil

Although recognized as highly diverse, the bat fauna of the Amazon basin has been only patchily sampled. This paper combines data from five short surveys conducted between 1998 and 2001 in Jaú National Park, 220 km east of Manaus, central Amazônia. We used mist-nets, recordings of echolocation calls and roost visits to provide the first bat inventory for this area. A total of 53 bat species in 33 genera and five families were documented, including several species that are regarded as rare, in particular Saccopteryx gymnura, Vampyriscus brocki, Molossops neglectus, and Promops centralis. The Chao 1 index indicates that sampling is about 72% complete, suggesting that around 73 bat species might co-exist in Jaú. We compare the composition of Jaú's bat fauna to those of other sites in Amazônia and interpret the resulting patterns of diversity. Data on reproduction are given for 14 species.

Pantanal pode desaparecer em 45 anos

Foi realizado um levantamento da situação atual da cobertura vegetal original da Bacia do Alto Paraguai (BAP), incluindo o Pantanal brasileiro e seu entorno, utilizando imagens de satélite MODIS. Os resultados obtidos mostram que a situação da área analisada é preocupante, pois até 2004 perto de 44% da vegetação original foi completamente suprimida. Dos 87 municípios incluídos na BAP, 59 apresentaram mais da metade de seus respectivos territórios com a cobertura vegetal suprimida; 22 desmataram áreas maiores que 80% e 19 tiveram áreas de vegetação original suprimidas superiores a 90% de seus respectivos territórios. No Pantanal, a supressão da vegetação nativa até 2004 representou cerca de 17% de sua área original, totalizando aproximadamente 25.750 km². O Mato Grosso do Sul é responsável por 11% desse valor. Estudos anteriormente realizados no Pantanal revelaram uma taxa de 0,46% de desmate por ano entre 1990–2000, valor que chegou a 2,3% por ano nesse estudo. A principal causa é a expansão das áreas de pastagem e atividades correlatas no Pantanal. Com base nessas informações, se mantido o ritmo atual de supressão da cobertura vegetal, dentro de pouco mais de 45 anos a vegetação original do Pantanal terá desaparecido completamente.

(Harris et al. 2006 - Natureza & Conservação - Fundação o Boticário de Proteção à Natureza