Fernando Fernandez |
14/11/2008 |
Nem sempre assim é, mesmo se lhe parece.
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http://www.oeco.com.br/fernando-fernandez/45-fernando-fernandez/20233-a-tal-da-sustentabilidade
Pontos de vista sobre a realidade brasileira e propostas para avanço da humanidade rumo ao desenvolvimento limpo e racional
Fernando Fernandez |
14/11/2008 |
Nem sempre assim é, mesmo se lhe parece.
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Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal. Mesmo assim, durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de três milhões de dólares. Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo (http://br.youtube.com/watch?v=hnOPu0_YWhw), mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares, e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser? Essa experiência mostra como na sociedade em que vivemos os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia, e pelas instituições que detém o poder financeiro. Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.
Este texto versa sobre os pontos e contrapontos que podem ser lidos num mesmo caderno ou número de um único jornal de um mesmo dia. O exemplo aqui analisado ocorreu com o Nº. 17.031, Ano 55 do Correio do Estado, maior jornal do MS. A matéria de capa do dia apresentou o título “Lei Ambiental estagnou o norte de MS”, a príncipio uma afronta aos setores ambientalistas modernos que tentam inserir temas de conservação nas pastas e planos de governo e desenvolvimento visando a qualidade de vida atual e a de futuras gerações. Na página anterior da matéria completa de capa (Pág. 12a – Caderno Cidades), utilizei os próprios números citados não são exatos; se o leitor fizer as contas, a redução de 5,4% no número de habitantes de Coxim de
O município de Coxim teve sua população reduzida em apenas 950 pessoas de
Na matéria principal do título da capa o prefeito de Coxim discorda dos números apresentados pelo IBGE, dizendo que o município sob seu governo apresenta números maiores. Quanto à economia local, não há mais como ter o mesmo volume de estoque pesqueiro de outrora. De fato, a pesca (e principalmente o turismo de pesca) foi o fator econômico principal o responsável por incrementar substancialmente à população de Coxim em décadas passadas. Dificilmente, a pesca voltará a ser uma atividade econômica expressiva e socialmente benéfica para a região. Mesmo que sejam gastos milhões de reais no aprofundamento da calha do rio Taquari, em obras de contenção das margens, controle de sedimentos, reflorestamento das matas ciliares, repeixamento e monitoramento dos estoques e outras ações de conservação, dificilmente o rio Taquari voltará ao seu estado original, natural. O prazo para isso é longo, os recursos muito elevados e nenhum governante, da estirpe da maioria dos governantes brasileiros, investiria em obras desse tipo.
Contudo, é notória a contradição do prefeito de Coxim, Moacir Kohl e seus assessores que contribuíram para a matéria de capa na página 13ª, Caderno Cidades, em dizer que a proibição da instalação de usinas de álcool na Bacia do Alto Paraguai (Lei Ambiental N° 328/1982) a foi causa da estagnação populacional de Coxim na última década. Se a pesca foi a principal força de migração, foi também a falta de peixe que proporcionou o êxodo.
Acredito que é hora de mapear os sítios de relevante interesse turístico em Coxim e elaborar um plano de negócios e estratégias para esta pasta. Essa iniciativa que tem tido expressivo apoio financeiro do governo federal (existem fotos do Pantanal e do Cerrado, estanpando ônibus em Londres, EUA China e Índia), aliada aos grandes esforços para a revitalização do rio Taquari, que apenas agora e lentamente começam a acontecer, nos parece ser uma meta atingível, com efeitos benéficos a médio-longo prazo para a população, a economia e o meio ambiente de Coxim. Independente de sua população estar aumentando ou diminuindo, o que importa é sempre a qualidade de vida dos seus habitantes.
“Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “Esse apontador não é seu, minha filha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba” e vou dizer: “Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.”
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!”
fonte: http://bodas.wordpress.com/2007/03/21/so-de-sacanagem/
O Brasil continua em posição secundária no panorama do poder na América Latina. A neutralidade de Lula é revoltante, ele não impõe sequer um ponto de vista. Qualquer ato de Lula é produto de conversas com assessores e ministros, esses inclusive são os que aparecem para dar explicações, e porque não dizer obrigações, à nação brasileira não o Lula. É lamentável o presidente brasileiro não ter o perfil de um chefe de estado que atue em prol da evolução do Brasil como um país justo, reto, economicamente competitivo e naturalmente original, que respeite, monitore e maneje racionalmente suas diretrizes humanas e riqueza ambiental.
O tráfico de drogas é mantido pelos países europeus e Estados Unidos. A história do tráfico começou com a máfia italiana e o álcool, em escala industrial, e é um dos negócios mais lucrativos atual e mundialmente, junto com as doutrinas religiosas de massa e o setor político-governamental de países
Conforme Edward Wilson, todo ser humano tem uma empatia com elementos da natureza (leia obra “Biofilia” de 1989), por menor que seja! ´Todo ser humano deveria reparar em quanto lixo ele produz diariamente. É um exercício simples, mesmo que você não o faça, por motivos quaisquer, imagine-se numa casa de praia, pequena, com dois quartos banheiro, cozinha, copa, sala, garagem, jardim e área de serviço. Você está de férias e fica uma semana lá, sozinho. Você terá de sair para ‘fazer compras’. Ao final de sete dias, se vc acondicionar todo o lixo nesses saquinhos plástico que são distribuídos nos supermercados, uma média de 5 – 12, ou seja, uma média de mais de oito sacos, o que dá mais de um saquinho desses por dia. Isso me faz pensar na enorme quantidade de lixo que a espécie humana produz diariamente. Embora um problema sério, podemos a medio-longo prazo reduzir drasticamente essa produção desagradável. Se pensarmos na quantidade de dejetos que são recicláveis, veremos que é uma proporção superior que a de matéria orgânica dispensada. Então ato de providenciar dois cestos de lixo, um pequeno para acondicionar lixo orgânico (coador de café, papel higiênico, restos de comida, etc.). que você pode perfeitamente acondicionar nas famosas sacolas de supermecado, e outro de